Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
28/04/2010 |
Data da última atualização: |
28/04/2010 |
Autoria: |
MATZENAUER, R.; BARNI, N. A.; MACHADO, F. A.; ROSA, F. S. da. |
Título: |
Análise agroclimática das disponibilidades hídricas para a cultura da soja na região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul. |
Ano de publicação: |
1998 |
Fonte/Imprenta: |
Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, RS, v. 6, n. 2, p. 263-275, jul./dez. 1998. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A grande variabilidade interanual e interregional nos rendimentos da cultura da soja no Rio Grande do Sul, deve-se, em grande parte, à variabilidade da precipitação pluvial, principalmente, durante os meses de dezembro a fevereiro. Com o objetivo de fazer uma análise agroclimática das disponibilidades hídricas para a cultura da soja na região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul, em diferentes épocas de semeadura, realizou-se este trabalho, utilizando-se uma série histórica de cerca de 22 anos de dados meteorológicos. As necessidades hídricas da cultura foram estimadas em diferentes subperíodos, utilizando-se coeficientes de cultura obtidos regionalmente a partir da relação entre a evapotranspiração máxima da cultura (ETm) e a evapotranspiração de referência calculada pela equação de Penman (ETo). Os valores médios de evapotranspiração total no ciclo completo da cultura variaram de 664mm na época de semeadura de dezembro para Cruz Alta a 930mm na época de semeadura de outubro, para Júlio de Castilhos. Os maiores valores médios de evapotranspiração foram verificados para a localidade de Júlio de Castilhos, sendo que para Cruz Alta e Passo Fundo, os valores foram semelhantes. Para as três localidades, o maior consumo de água foi observado para a época de semeadura de outubro, seguindo-se a época de novembro e com menor consumo a época de dezembro. Verificou-e que, nas três localidades, é comum a ocorrência de deficiência hídrica para a cultura da soja, com valores totais médios no ciclo variando de 181mm a 344mm. Os maiores valores médios de deficiência hídrica foram verificados em Júlio de Castilhos e os menores em Passo Fundo, com valores intermediários para Cruz Alta. Verificou-se, também, que a deficiência hídrica diminuiu à medida que a época de semeadura foi retardada e que o período de maior deficiência ocorreu do início da floração ao início de enchimento de grãos, para as três localidades. MenosA grande variabilidade interanual e interregional nos rendimentos da cultura da soja no Rio Grande do Sul, deve-se, em grande parte, à variabilidade da precipitação pluvial, principalmente, durante os meses de dezembro a fevereiro. Com o objetivo de fazer uma análise agroclimática das disponibilidades hídricas para a cultura da soja na região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul, em diferentes épocas de semeadura, realizou-se este trabalho, utilizando-se uma série histórica de cerca de 22 anos de dados meteorológicos. As necessidades hídricas da cultura foram estimadas em diferentes subperíodos, utilizando-se coeficientes de cultura obtidos regionalmente a partir da relação entre a evapotranspiração máxima da cultura (ETm) e a evapotranspiração de referência calculada pela equação de Penman (ETo). Os valores médios de evapotranspiração total no ciclo completo da cultura variaram de 664mm na época de semeadura de dezembro para Cruz Alta a 930mm na época de semeadura de outubro, para Júlio de Castilhos. Os maiores valores médios de evapotranspiração foram verificados para a localidade de Júlio de Castilhos, sendo que para Cruz Alta e Passo Fundo, os valores foram semelhantes. Para as três localidades, o maior consumo de água foi observado para a época de semeadura de outubro, seguindo-se a época de novembro e com menor consumo a época de dezembro. Verificou-e que, nas três localidades, é comum a ocorrência de deficiência hídrica para a cultura da soja, com valores totais méd... Mostrar Tudo |
Categoria do assunto: |
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Marc: |
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