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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
18/08/2016 |
Data da última atualização: |
18/08/2016 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
ALMEIDA, V.; NAVARRO, B. B.; ROECKER JÚNIOR, D.; BRIGHENTI, A. F.; PESCADOR, R. |
Título: |
SAUVIGNON BLANC (Vitis vinifera L.) EM ZONAS DE ALTITUDE ELEVADA: UMA ABORDAGEM FOTOSSINTÉTICA. |
Ano de publicação: |
2016 |
Fonte/Imprenta: |
In: WORKSHOP CATARINENSE DE INDICAÇÃO GEOGRÁFICA, 5., 2016, Joinville. Anais... Joinville: Univille, 2016. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A vitivinicultura é uma atividade econômica de extrema importância. A uva é a terceira fruta mais produzida no mundo, com mais de 69 milhões de toneladas por ano (FAO, 2013). Os maiores produtores mundiais de vinho são a França, Itália, Espanha e EUA. Contudo, com o processo de globalização, a ameaça das mudanças climáticas à qualidade das uvas e vinhos das regiões tradicionais e a consciência mercadológica de que os produtos vinícolas são uma oportunidade de desenvolvimento regional, quer seja pela exportação, quer pelo desenvolvimento enoturístico, novas regiões vitícolas estão desenvolvendo-se e tomando importância no mercado internacional (JONES, 2006; STOCK et al., 2007). Santa Catarina é um dos principais estados brasileiros produtores de uva, principalmente para elaboração de vinhos finos, tendo 4,23 mil hectares plantados, e uma produção de 52 mil toneladas no ano de 2014 (IBGE, 2014). Neste Estado, novas regiões de produção em zonas de altitude acima de 1.000 metros, como é o caso da cidade de São Joaquim, em que a altitude chega a 1.400m, tem produzido os chamados ?vinhos finos de altitude?. Localizada na mesma latitude de outras regiões produtoras como norte da África do Sul, sul da Austrália, Valle Central do Chile e norte da Argentina, esta região apresenta terroir completamente diferente em macro e microclima, e seus vinhos já apresentam características distintas, mesmo quando elaborados com as mesmas variedades de uva cultivadas em outras regiões.
Segundo proposto por Tonietto e Carbonneau (2004), devido à elevada altitude, São Joaquim apresenta um clima vitícola "frio, de noites frias e úmido", que proporciona uma maturação fenólica mais completa. Dadas as condições privilegiadas da região e a alta qualidade dos vinhos produzidos, o setor vitivinícola catarinense ainda é incipiente, embora gere em torno de dois mil empregos diretos, e a produção de um milhão de garrafas de vinho por ano, nas 35 vinícolas de altitude do estado (ALVES, 2015).
Nesta perspectiva, a propriedade industrial é uma estratégia de mercado interessante, no sentido de atribuir distinção entre os vinhos catarinenses de altitude e os demais vinhos brasileiros. Contudo, o processo de diferenciação através da propriedade industrial exige a comprovação das características qualitativas diferenciais relacionadas ao terroir. Verificar a influência de fatores isolados sobre o comportamento de uma espécie perene é complexo, e a avaliação da exata influência do terroir sobre a qualidade da uva e do vinho torna-se um estudo pluridisciplinar. Estudos sobre os efeitos dos fatores climáticos, manejo do dossel, tipo de solo e disponibilidade de água na acumulação de compostos fenólicos na baga, indicam que quase todos os fatores podem afetar, em diferentes graus, a composição da uva (KENNEDY et al., 2002; PRADO et al, 2007). Na região de São Joaquim, muitos trabalhos foram desenvolvidos com o objetivo de avaliar a adaptação das variedades e caracterizá-las em relação à fenologia, produção e qualidade da uva. Baseando-se nestes dados, e compreendendo a complexidade de estudar plantas perenes a campo, no presente trabalho optou-se por realizar uma abordagem fotossintética do comportamento da variedade Sauvignon Blanc na região de São Joaquim, realizando o acompanhamento do crescimento de ramos e folhas e a quantificação dos pigmentos envolvidos na fotossíntese. A variedade Sauvignon blanc apresenta vigor excessivo na região de São Joaquim, influenciando diretamente no particionamento dos fotoassimilados e indiretamente na composição final da uva. A manutenção do aparato fotossintético ao longo do ciclo condiz com o vigor excessivo, visto que há demanda de produção de fotoassimilados e investimento de energia para tal, inclusive após a colheita. Essa é apenas uma parte dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos, e em um segundo momento, análises de transcriptoma poderão explicar com mais clareza as diferenças entre o ciclo da variedade Sauvignon blanc em São Joaquim e outras regiões, evidenciando se há diferença temporal na expressão gênica. MenosA vitivinicultura é uma atividade econômica de extrema importância. A uva é a terceira fruta mais produzida no mundo, com mais de 69 milhões de toneladas por ano (FAO, 2013). Os maiores produtores mundiais de vinho são a França, Itália, Espanha e EUA. Contudo, com o processo de globalização, a ameaça das mudanças climáticas à qualidade das uvas e vinhos das regiões tradicionais e a consciência mercadológica de que os produtos vinícolas são uma oportunidade de desenvolvimento regional, quer seja pela exportação, quer pelo desenvolvimento enoturístico, novas regiões vitícolas estão desenvolvendo-se e tomando importância no mercado internacional (JONES, 2006; STOCK et al., 2007). Santa Catarina é um dos principais estados brasileiros produtores de uva, principalmente para elaboração de vinhos finos, tendo 4,23 mil hectares plantados, e uma produção de 52 mil toneladas no ano de 2014 (IBGE, 2014). Neste Estado, novas regiões de produção em zonas de altitude acima de 1.000 metros, como é o caso da cidade de São Joaquim, em que a altitude chega a 1.400m, tem produzido os chamados ?vinhos finos de altitude?. Localizada na mesma latitude de outras regiões produtoras como norte da África do Sul, sul da Austrália, Valle Central do Chile e norte da Argentina, esta região apresenta terroir completamente diferente em macro e microclima, e seus vinhos já apresentam características distintas, mesmo quando elaborados com as mesmas variedades de uva cultivadas em outras regiões.
Segundo pro... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
fotossíntese; Indicação geográfica; pigmentos foliares. |
Categoria do assunto: |
Z Localizações Geográficas |
Marc: |
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4. |  | ALMEIDA, V.; NAVARRO, B. B.; ROECKER JÚNIOR, D.; WURZ, D. A.; BRIGHENTI, A. F.; PESCADOR, R. Vegetative Growth of Sauvignon Blanc in high altitude regions of Santa Catarina - Brazil. In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON GRAPEVINE PHYSIOLOGY AND BIOTECHNOLOGY, 10., 2016, Verona, Itália. Abstracts... Verona: ISHS, 2016. p. 179Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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5. |  | MORESCO, R.; AFONSO, T.; UARROTA, V. G.; NAVARRO, B. B.; NUNES, E. C.; ROCHA, M.; MARASCHIN, M. Classification tools for carotenoid content estimation in Manihot esculenta via metabolomics and machine learning. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON PRATICAL APPLICATIONS OF COMPUTATIONAL BIOLOGY & BIOINFORMATICS, 11., 2017, Espanha. Proceedings... Espanha: Springer, 2017. p. 280-288.Tipo: Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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